COMO MUDAR DE VIDA

Uma das questões mais comuns quando falamos em Coaching é: Mas como é que alguém que não me conhece, não sabe nada da minha vida e da minha profissão me pode dizer como mudar de vida?

Um dos processos basilares do coaching é que todos nós possuímos, dentro de nós mesmo,  as respostas para os nossos problemas.

No fundo o que precisamos é de parar para refletir.

Mas… quantas vezes nos últimos tempos paraste para refletir? 

A sério? 

Em profundidade?

No fundo, precisamos de alguém que nos faça refletir.

Claro que podemos refletir em casa, sozinhos mas, como qualquer outra pessoa sem formação na área, teremos dificuldade em ver todo o cenário (uma vez que estamos intimamente envolvidos com ele) ou seremos incapazes de estabelecer as ligações lógicas entre coisas que aparentemente nada têm a ver umas com as outras.

No fundo o Coaching funciona como alguém que – com os exercícios, palavras e diálogos certos – consegue puxar o melhor de si, identificando o problema para que depois, juntos, possam encontrar a solução.

O processo de coaching varia de pessoa para pessoa e cada Coach pode utilizar técnicas especificas; ainda assim, de uma forma geral, quando falamos de um processo de Coaching podemos identificar seis etapas:

1 – EXPECTATIVAS

O primeiro passo é definir as expectativas.

Nesta fase inicial podemos comparar o Coaching com o processo de compra de um serviço: é necessário negociar e definir à partida aquilo que as pessoas esperam das sessões.

Se falarmos de um empresário o objetivo pode ser aumentar a produtividade, quando falamos de Coaching pessoal pode ser por exemplo emagrecer, mudar de emprego, progredir na carreira, melhorar os relacionamentos, etc. 

Cabe ao Coach interpretar as expectativas e perceber qual a real extensão das mesmas; será que o empresário quer aumentar a produtividade para ganhar mais dinheiro ou está com dificuldades em casa porque investiu dinheiro pessoal e a empresa está a dar prejuízo? 

Todas estas questões serão respondidas através do diálogo.

2 – AVALIAR O IMPACTO

Depois de identificar os problemas e os objetivos é necessário compreender os sonhos e relacioná-los com a procura de um sentimento ou sensação.

O que move afinal o empresário? Ter mais dinheiro para ser mais confiante e seguro? Será que aquilo que ele persegue é o reconhecimento social? 

3 – EXERCÍCIOS E TAREFAS

Durante uma sessão de Coaching várias ferramentas são utilizadas e muitas delas são exercícios que irão ajudar a trazer clareza sobre as questões trabalhadas e permitirão gizar um plano e estratégias para alcançar os objectivos estabelecidos.

É  importante também estabelecer, em conjunto com o Cliente/Coachee, tarefas que mais do que meras atividades para ser executadas pelo  Cliente/Coachee até ao dia da próxima sessão, são úteis como forma de intensificar a aprendizagem da sessão e aproximá-lo do objetivo trabalhado. 

4 – OBSERVAR

O Coach tem como missão acompanhar o processo de mudança do seu Cliente/Coachee. Como todos sabemos ninguém muda comportamentos da noite para o dia, é necessário ter consciência do problema e das dificuldades de forma a contrarian-lo de forma racional para que depois, este deixe de ser estranho e seja integrado nas rotinas diárias.

Um dos métodos utilizados é combinar com o Cliente/Coachee como quer ser “controlado”.

Mais uma vez a importância do diálogo e da transparência em todo o processo de Coaching.

Este “controlo” serve afinal para garantir o avanço do Cliente/Coachee em direção ao seu objectivo e limitar os recuos. 

5 – FEEDBACK

Mas isto do Coaching é só observação?

Não, no processo de Coaching o feedback é fundamental.

É importante que o Cliente/Coachee se dê conta do que está a acontecer, dos seus avanços e recuos e dos porquês.

O feedback deverá ser especifico, livre de qualquer julgamento e com o foco no futuro.

6 – SUGESTÕES

É extremamente importante que ao longo de todo o processo o Cliente/Coachee se sinta à vontade para fazer sugestões acerca do processo de Coaching (pode preferir que as sessões sejam feitas no exterior ao invés de numa sala, ferramentas menos esquemáticas e exercícios mais práticos por exemplo).

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