7 Dicas para Lidares com os Pensamentos Negativos

Em momentos de crise como este que experienciamos, vigiar os nossos próprios pensamentos é uma atitude mais necessária do que nunca porque nos permite tomar consciência em relação ao que estimula ou desestimula as nossas ações.

No caso dos pensamentos negativos, é importante perceber que eles costumam ser do tipo intrusivo, ou seja, chegam de maneira inesperada. Assim, quando se está atento, é possível identificá-los rapidamente e impedir que tenham um efeito desencorajador.

Pensamentos negativos levam-nos a entrar numa espiral de pensamentos de que as coisas nunca sairão bem, de que nada de bom acontecerá, e isso não é verdade. 

Todos estamos no mesmo barco e todos podemos sair daqui bem e até mais fortes do que antes. A diferença está apenas na forma como lidamos com este desafio que enfrentamos e na forma como encaramos cada obstáculo.

Só existem duas opções, enfrentar as complicações de forma positiva e vendo tudo o que estamos a ganhar com isso (estamos em casa e temos finalmente tempo para fazer tudo aquilo para o que temos vindo a dizer que não temos tempo) ou, podes deixar-te abater e deixar que tudo isto interfira negativamente na tua vida, no teu humor, sentimentos e pensamentos.

Eu sei que eliminar pensamentos negativos, sobretudo agora que o perigo é real, não é tarefa fácil, é uma batalha trabalhosa e depende exclusivamente de cada um de nós; é um trabalho interno e solitário, mas é apenas uma questão de decisão.

Quanto mais te obrigares a pensar positivo, a ver a luz no fundo do túnel, mais otimista e capaz de controlar os teus pensamentos negativos te tornas.

Deixo-te 7 Dicas para Lidares com os Pensamentos Negativos

1 – Aprende a ser grato

Faz uma lista diária de tudo aquilo por que és grato (e tens muito para ser grato). Por cada vez que te recordas de algo bom ou por que és grato o sistema de recompensa do cérebro é ativado numa área chamada Núcleo de Accumbens, quando isso acontece uma substância chamada Dopamina é libertada e eleva o nível da sensação de prazer do nosso corpo.

2 – Mantém-te perto (observa a distância social) das pessoas de quem gostas

Muitos de nós está em casa, perto das pessoas que mais amamos no mundo, e no entanto essa proximidade tem sido também ela um desafio; as crianças que não param quietas, o cônjuge que não se cala… estabelece limites e comunica-os, negoceia os termos para que seja confortável para todos e aproveita.  Usa a tecnologia para chamares para perto quem está fisicamente longe. Aproveita para longas conversas por telefone, via Skype, whatsapp, ou outra plataforma. 

3 – Aceita o que não pode ser mudado.

Não ofereças resistência, só estarás a gastar a tua própria energia e a desgastar-te. Sabemos o que temos de fazer agora e é isso o que temos de fazer. Não é culpa de ninguém mas é tua responsabilidade fazê-lo da melhor maneira possível.

4 – Não sofras por antecipação.

Este é o momento de viver cada momento. Ainda há dias pensávamos ter tudo controlado e, como vês, de repente tudo mudou. De fato só existe o aqui e agora, quando o futuro chegar ele também será presente.

5 – Ocupa o teu tempo com algo de que gostes.

Lembra-te, este é o tempo para fazer tudo aquilo para o que disseste não ter tempo. Gostas de bricolage? Pois vê o que podes arranjar, mudar, redecorar na tua casa. Gostas de organização? Agora podes limpar todos os armários e destralhar. Organizar as fotos das férias de família. Ordenar os livros que por aí andam sobre os móveis. Gostas de tricotar? Costurar? Pintar? Desenhar? Escrever? Cozinhar?Este é o tempo.

6 – Cuida do teu corpo. 

Mantém-te hidratado, alimenta-te melhor (agora não tens que comer uma sopa e um croquete a correr no balcão da pastelaria), faz sestas e dorme cedo. Se não sabes nenhuma rotina de exercício de cor, procura na net e faz. Envolve nisso quem está contigo em casa e cria um belíssimo momento em família.

7 – Escolhe sentir-te bem.

Lembra-te que tu és o único responsável pelo teu estado de espírito. Tu escolhes como te queres sentir, e esse é o teu super poder.

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